II Festival de Contares de História do CCBB


O Centro Cultural Banco do Brasil apresenta nos dias 4 e 5 de fevereiro, das 11h às 17h, o II Festival de Contares de História do CCBB São Paulo, valendo-se de técnicas como música, teatro, dança, bonecos, interatividade, língua de sinais, máscaras.

Entrada do teatro no terceiro andar
 Fomos hoje ao Centro Cultural, que fica num calçadão onde não se chega de carro, o que foi gostoso, paramos o carro um pouco depois do patio do colegio e fomos andando. O predio do Banco do Brasil é um predio antigo com algumas partes interessantes.
Essa é a entrada da sala do teatro, que fica no terceiro, esse vitro no teto chamou atenção dos meus filhos.

O teatro é pequeno, não é dos mais novos mas aconchegante. Fui para assistir um ou dois contos antes do almoço, mas acabamos comendo pão de queijo no terreo do Centro Cultural e fomos almoçar somente as 4:30 da tarde pois ao final de cada conto eles anunciavam que o próximo iria começar daqui x minutos e ninguem queria sair dali.

Teatro por dentro entre um conto e outro


Eram histórias contadas de vários jeitos por vários grupos diferentes.  Dos que assistimos o nosso favorito foi Orquestra natural do ciclo das aguas do Andre Pereira. Sem falar nada, só com sons, reciclados, muito bom humor e criatividade, contou sua história, que até o meu filho de 3 anos entendeu muito bem, e fez todos participarem!
Orquestra natural do ciclo das aguas



O Conto de Claire Melusine contada pela cia prosa dos ventos também foi um dos nossos preferidos.
Cia Prosa dos ventos

Uns melhores, outros nem tanto, mas todos prenderam a atenção das crianças que não queriam sair nem para beber agua (queriam que eu buscasse).

Mesmo a história da cerejeira, contada por Debora Kikuti, que entrou cantando, com uma bela voz, e contou o tempo inteiro sem nenhum boneco, instrumento, pano, nada mesmo, deixou de prender a atrenção deles.

Debora Kikuti
Aproveitem pois nosso favorito é o único que se repetirá amanhã, dia 5.


Programação dia 4 de fevereiro

Às 11h
Roda de Contos: Pérolas Budistas
CCBB Educativo
Ensinamentos da tradição budista que contemplam virtudes como a fé, o perdão, o amor, a paciência e a beleza são apresentados pelos contadores de história do núcleo educativo do Centro Cultural Banco do Brasil. Participam da atividade os contadores Breno Beghini, Ricardo Ferri, Felipe Tognoli, Regiane Teixeira e os músicos Sarah Cangussu, Thiago Dombrowski e Enrique Castro.
Às 11h30
O Pote Vazio
Eduardo Leite
A história que será apresentada é baseada em um antigo conto chinês sobre um garoto de nome Ping, que adorava flores, assim como o imperador daquele lugar. Este, sem saber como escolher seu sucessor, pede ajuda às flores. O contador de histórias Eduardo Leite é pesquisador de cultura popular e de narrativas da tradição oral, formado em Artes Cênicas (UEL-PR).
Às 12h
Contos da Princesa Noor
Cia. Ópera na Mala
O contador Cris Miguel, da Companhia Ópera na Mala, apresenta algumas histórias de Noor Inayat Khan, uma princesa indiana, filha de um mestre sufi que cunhou contos que abordam valores como a busca pela verdade e o respeito. A contação é acompanhada por uma apresentação de música oriental ao vivo, com instrumentos como alaúde, tambura, derbak e bodrán.
As histórias são ilustradas com teatro de sombra, fantoches e bonecos de papel. A Cia. Ópera na Mala é autora do programa Baú de Histórias apresentado na TV Cultura.
Às 12h30
O abanador mágico do Tengu
Isadora Borges
Isadora Borges é arte educadora, deficiente auditiva que desenvolve, desde 2010, um trabalho de mediação para público surdo fluente em Libras. Nesta apresentação, conta com a participação de Elisabeth Figueira, que empresta a sua voz para que o público ouvinte acompanhe o relato.
Às 13h
A cerejeira
Débora Kikuti
O scontos Jakata são histórias referentes aos vários nascimentos de Buda. “A cerejeira” traz a história de árvore mágica é plantada no jardim do palácio do rei. Débora Kikuti, integrante da Comissão Paulista de Folclore, no Núcleo Baquirivu, e da Rede Internacional de Contadores de Histórias (RIC), aprendeu o oficio de contar histórias com sua avó Maria e, atualmente, conta histórias em praças e espaços públicos, em seu projeto pessoal “Botando a palavra pra andar”.
Às 13h30
Orquestra Natural do Ciclo das Águas – Intervenção
André Pereira (Cia. Pé no Canto)
O contador apresenta uma intervenção cênica sonora, valendo-se da dramaturgia sonora e da interação com a plateia. O espetáculo narra a seca, o sofrimento, a alegria, a chuva através das técnicas de musicoterapia. André Pereira desenvolve pesquisas de Plásticas Sonoras e Dramaturgia Sonora e já atuou na Argentina, Chile, Colômbia e Índia.
Às 14h
Quem ama quer Kama!
Tatiana Henrique
Kama, o deus do amor, foi criado enquanto o deus Brahma meditava. Tramas que partem da mitologia indiana – africana e grega, também – são uma constante nas contações de história de Tatiana Henrique, que desenvolve sua pesquisa cênica em torno dos mitos de diversas culturas e na linguagem corporal.
Às 14h30
Spirulina em SPATHODÉA
Silvia Leblon
O espetáculo “Spirulina em Spathódea - premiado como melhor espetáculo adulto, melhor direção, melhor trilha sonora e melhor atriz no Festival Nacional de Teatro de Juiz de Fora em 2010 – traz atriz Silvia Leblon interpretando uma palhaça que vai revela, aos poucos, seus segredos. Silvia Leblon trabalha com a linguagem do clown/palhaço desde 1995.
Às 15h
Claire Melusine
Cia. Prosa dos ventos
Uma jovem enfeitiçada tem o encanto quebrado ao se apaixonar pelo Conde de Poitou. Os dois, então, vivem felizes, mas não por muito tempo. Quando o Conde deixa de cumprir uma promessa, o feitiço retorna. A história é inspirada na lenda francesa de Melusina e na cantiga folclórica La Claire Fontaine. A Cia. Prosa dos Ventos já foi laureada com importantes indicações e prêmios como o Coca-Cola, FEMSA e Shell.

Programação dia 5 de fevereiro

Às 11h
Ajalá e os Oris
Regiane Teixeira
A atriz Regiane Teixeira apresenta uma história baseada no candomblé que narra a gênese do mundo a partir das lendas e tradições como a do oleiro Ajála, encarregado de ajudar na criação de seres humanos a partir da fabricação dos Oris.
Às 11h30
O velho, a criança e o burro
Breno Beghini e Pedro Nunez
Na cidade indiana de Ahmedabad vivia um menino – que nunca ouvia o que seu coração dizia, confiando sempre nos outros – com seu avô. Um fato inusitado mudaria tudo. Breno Beghini e Pedro Nunez são arte educadores do CCBB.
Às 12h
Do que aconteceu a goela da baleia
Deise de Brito
A fábula, de autoria do escritor indiano Rudyard Cliping, explica o motivo pelo qual as baleias não se alimentam de seres humanos, comendo, apenas, peixes. Deise de Brito é atriz, dançarina, contadora de histórias, educadora e mestre em Artes pela Escola de Comunicações e Artes da USP (2011).
Às 12h30
A Esposa do Jaguar
Isadora Borges
História em Libras que conta sobre o Mito oriundo das tribos indígenas brasileiras que explica a origem de fatos inusitados.
Às 13h
Dona Certeza – a velhinha que ousou atravessar o mar
Kiara Terra
Dona Certeza era uma pessoa extremamente velha – o mundo já tinha acabado umas diversas vezes e só ela e alguns bichos sobreviveram. Um dia, ela descobre que, para repovoar o mundo, bastava fazer uma travessia e encontrar o mar. Kiara Terra é fundadora do grupo “A História Aberta” e da associação cultural Jatobá – AJA que cria, preserva e dissemina a cultura brasileira.
Às 13h30
Orquestra Natural do Ciclo das Águas – Intervenção
André Pereira
O contador apresenta uma intervenção cênica sonora, valendo-se da dramaturgia sonora e da interação com a plateia. O espetáculo narra a seca, o sofrimento, a alegria, a chuva através das técnicas de musicoterapia. André Pereira desenvolve pesquisas de Plásticas Sonoras e Dramaturgia Sonora e já atuou na Argentina, Chile, Colômbia e Índia.
Às 14h
O Copo de Leite
Grupo Sobrevento
Uma mãe vê seu filho desesperado perante as angústias e situações da adolescência. Para acalmá-lo, conta a história que sua mãe lhe havia contado quando se encontrara na mesma situação. O texto é baseado no texto do escritor chileno Manuel Rojas.
Formado em novembro de 1986, o grupo apresenta um repertório de espetáculos e que se dedica à pesquisa, teórica e prática, da animação de bonecos, formas e objetos, tendo se apresentado em mais de uma centena de cidades de 19 estados brasileiros.
Às 14h30
Histórias daqui e de lá
Meninas do conto, Simone Grande e Girlei Miranda
Espetáculo que reúne diversos contos populares do mundo onde uma contadora narra as histórias utilizando objetos, figurinos e adereços trazendo o aspecto lúdico da narração. O espetáculo é entremeado por músicas, brincadeiras e suaves pontuações percussivas. O grupo As Meninas do Conto pesquisa, há 15 anos, narrativas que fazem parte do imaginário popular.
Às 15h
Histórias e Plumas que vão e vem
Regina Machado
Regina Machado conta histórias desde 1980 para públicos de todas as idades e é autora de livros de contos para crianças.

Centro Cultural Banco do Brasil
Rua Álvares Penteado, 112 – Sé
(11) 3113-3651 / (11) 3113-3649                          

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